Presentes em praticamente todas as peças de vestuário, as etiquetas muitas vezes causam desconforto ou geram dúvidas nos consumidores — principalmente quanto à sua real função e à forma correta de interpretar os símbolos nelas contidos. No entanto, elas são fundamentais: funcionam como um “CPF” da peça, ou seja, uma identificação única e completa.
Podem ser comparadas a um manual de instruções do vestuário. É nelas que encontramos detalhes importantes, como a matéria-prima utilizada, os métodos ideais de lavagem e conservação e outras orientações fundamentais para garantir a durabilidade da roupa. Quanto mais essas recomendações forem seguidas, maior será a vida útil da peça. Isso contribui diretamente para um consumo mais consciente, já que a necessidade de substituição frequente diminui, alinhando-se aos princípios da sustentabilidade.
O que as etiquetas devem informar?
No Brasil, a legislação exige que as etiquetas contenham seis informações obrigatórias: o nome ou razão social da marca ou empresa responsável, o número do CNPJ, o país de origem da fabricação, o tamanho da peça, a composição têxtil (indicando o percentual de cada fibra utilizada) e os cuidados necessários para conservação e limpeza, que podem ser apresentados por meio de símbolos ou descritos em texto. Esses dados são essenciais para que o consumidor possa tomar decisões informadas e cuidar corretamente da peça, prolongando sua durabilidade e reduzindo o impacto ambiental.
